Tinha apenas acabado a faculdade e minha vida já estava cansativa. Não estava cansado de fazer tarefas, estava cansado de não fazer nada. Todo dia era a mesma rotina, acordar, comer, jogar video games, olhar o jornal, tomar banho e dormir. Todo dia a mesma coisa !
Toda hora era uma solidão sem fim. Os minutos passaram a ser horas e os dias passaram a ser anos.
Pensando nisso peguei minha bicicleta e fui passear, sem nenhum destino. Tinha alguns carros passando por minha volta, crianças gritando e cachorros latindo.
Mais para frente tinha um parque. Sempre que passava por esse mesmo parque lembranças viam a minha cabeça. Lembranças de quando criança. De quando era mais feliz, de quando viver tinha alguma alegria para mim, mas voltando a vida real isso era apenas lembranças.
Tudo mudou desde de quando sai da escola, nada fazia sentido. Nem lembranças tinham mais sentido. No meio desse pensamento um acidente grave aconteceu, o que deu para ver foi uma moto que trombou com um caminhão.
Como todo cidadão eu corri para ajudar. Mas infelizmente quando cheguei a vitima já estava inconsciente, praticamente já estava morta. No começo foi dificil de acreditar que uma pessoa estava morta em minha frente. Dificil de acreditar que nem o caminhão que "atropelou" aquela pessoa foi ajuda-la. Depois de terem levado o corpo e abafado o caso, voltei para casa com a minha bicicleta.
Suspirei e entrei em casa. Derrepente o telefone de casa toca. Eu sem nem pensar quem seria atendi. No telefone era uma voz que dizia: agora era o fim de sua solidão, sua vez é agora, que meu destino era esse. Soltei o telefone e cai no sofá ao lado. Perguntando-me, destino ? Que destino ?
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